cubra-se a pele de tinta meu
bem antes fôssemos caderno pa
pel kraft em que pudesse dei
xar rastros deixar letras
não deixo nada eu tudo levo
amontoado num tinteiro indiscernível
sem avisos livros cartas
eu tudo zero
eu tudo erro sem pena sem
página em branco, gaveta ou
bilhete sobrando
escrevo e atravesso um
viaduto analfabeto, sem
selo estrada ou afeto,
eu tudo ando
26.2.11
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário