e se forem diferentes níveis de verbalização, o amor, sendo o verbo aqui uma metáfora perdida e justificada, feito um mantra em que as palavras sublimam [a transição física, não o conceito psicanalítico] em indistinto divino, o nirvana possível dos corpos, e logo mais uma narrativa encadeada e --- aí sim! --- toda narrativa tem um fim.
então, enquanto narrativa, o amor necessariamente pede um fim.
ou é tudo uma sequência de imediatos e estamos enfileirando porta-retratos.
ou então buscar o amor é buscar uma história e a presença do amor é a suspensão da narrativa.
ou então o rompimento é quando as palavras se precipitam em chuva que proíbe.
suspensão e impedimento, quando não é narrativo.
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