28.5.10

amor um mantra uma história fecha amor

e se forem diferentes níveis de verbalização, o amor, sendo o verbo aqui uma metáfora perdida e justificada, feito um mantra em que as palavras sublimam [a transição física, não o conceito psicanalítico] em indistinto divino, o nirvana possível dos corpos, e logo mais uma narrativa encadeada e --- aí sim! --- toda narrativa tem um fim.

então, enquanto narrativa, o amor necessariamente pede um fim.

ou é tudo uma sequência de imediatos e estamos enfileirando porta-retratos.



ou então buscar o amor é buscar uma história e a presença do amor é a suspensão da narrativa.

ou então o rompimento é quando as palavras se precipitam em chuva que proíbe.

suspensão e impedimento, quando não é narrativo.

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