20.8.11

tenho a impressão de que quanto mais escrevo o que quero, mais longe estou do que quero, e mais perto da coisa a que realmente gostaria de chegar, quer dizer, que por linhas tortas o certo escrito, ou que não há certo, mas que um horizonte toma forma nas minhas mãos, vira massa, corpo novo, e tudo com matéria já havida, molde, ou mais

atirei no que vi, acertei no que não vi

sendo que o pretérito não é um tempo adequado, não para isso. o que comecei a pensar agora, também, é que será que a vida também vai por essas trilhas, interrogação.

visto que não há passado com que se possa comparar / e não há quê? / histórias quais não servem pra este agora



um pouco bêbado e mais humilde, já descarto continuar pensando em palavras que queira minhas.

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