1.5.11

nasceu um dia na minha mão
e as estrelas que estavam nela
se perderam na maré

noturna que subia, apagadas
e dispersas, sem espaço
na palma do meu dia

escapava entre os dedos
e tomava toda a praia, que sem
fronteiras anoitecia

areia gélida e escura,
eu me afogava em tanta luz
com as duas mãos vazias

Um comentário:

  1. Me dá o coração que brotou de tuas palmas? Ou empresta-mo! Precisando deste tipo de pulso-luz nos meus dias!

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