Pouco a pouco, os zumbis voltavam ao movimento normal. Havia ainda muitos nos arredores da casa, mais do que seria possível contar. E volta e meia algum arranhava novamente seus dedos semidecompostos nas portas e paredes, como se tivesse lembrado, de repente, que não, não conseguiram entrar na casa. E lá dentro talvez houvesse.
"Eles desistem rápido", o chefe disse. Três meses. Três meses. O chefe percebeu o olhar do outro menino, que no entanto não se atrevia a dizer. "Porque eles podiam estar querendo entrar ainda" argumentou então, de modo que o menino entendesse que não estava se justificando, mas apenas concluindo um raciocínio.
"Será que eles sabem que a gente está aqui?" - o menino pensou.
"Eles não sabem de nada! São bichos." - o chefe respondeu.
Deitado, o menino olhou para o céu pela janela. Moscas. Em número até maior do que o de zumbis. Varejeiras se multiplicando pelo céu da cidade.
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ow agora c podia fazer digressão pra vida de cada um dos meninos aos poucos eles vão fikando frakos e kakakakakaka tem miragens e batem os dentes daíkuando tudo parece ter melhorado começa uma terrível e tenebrosa GOTEIRA
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